quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

PAI+MÃE+FILHOS=FAMÍLIA DE PESSOAS FELIZES

"[...] discussão comum é sobre os efeitos que a ausência de um pai poderia causar na formação das crianças, sobretudo dos meninos. A psicóloga americana Peggy Drexler, que lançou no começo do ano o livro "Raising Boys Without Men" (Criando Meninos Sem Homens - Ed. Rodale Press), defende em sua obra que as mulheres são capazes de passar valores como moralidade e masculinidade a um menino, sem a obrigatória convivência com os pais. "Elas têm a oportunidade de criar um tipo diferente de homem, forte e sensível, capaz de entender que as emoções são valiosas", diz ela em seu livro. Dra. Peggy comenta ainda que existe, nos Estados Unidos, uma falsa percepção de que a maior parte dos meninos cresce em famílias com pai e mãe. "A verdade é que 23% dos lares americanos se encaixam nesta categoria. De 1970 para cá, o número de mães solteiras aumentou em cerca de 5 milhões", aponta a psicóloga. / Mas isso não diminui a importância de uma figura masculina para a criação dos pequenos. "Essa falta é sentida e suprida naturalmente. Quando não tem um pai presente, a criança escolhe sozinha um tio, um avô, um amigo da família, um irmão como ícone masculino com quem ter esse vínculo", acrescenta a psicóloga infanto-juvenil Selma Brando."
(texto: http://bebe.bolsademulher.com/bolsa_de_bebe/materia/mae_solteira/12356/1)

às vezes é como me sinto...

"A mãe solteira é uma das pessoas que mais sofrem sobre a face da terra. Sonhou com as promessas do namorado de que iriam casar e teriam um lar feliz. De repente, vê-se grávida. O namorado não assume e some. Sozinha, os pais decepcionados, abandonada de todos, está entregue a um destino triste. Estragou sua vida, a vida do filho que vai nascer e a vida dos pais que nunca desejaram que tal acontecesse. Em casa ela se sente um empecilho. Na sociedade, ela não sabe se vai com as moças ou com as casadas. A mãe solteira não sabe a que classe pertence. Sente que provavelmente não vai casar. Os solteiros não a querem. Os viúvos, ela não os quer. É jovem e vê-se, de repente, com uma criança no colo que não sabe cuidar. Precisa trabalhar na fábrica ou na roça, precisa estudar e, ao mesmo tempo, tem que ficar em casa cuidar de seu filho. Quando um rapaz se aproxima e se mostra interessado, surge a dúvida: Será que ele tem boas intenções ou é mais um que mente? A sociedade a aponta como leviana, vagabunda, perigosa, "um pequeno demônio", e a isola." (texto: http://www.marica.com.br/2005b/2308drdaniel.htm)

esse fim de semana em São Paulo me fez pensar... meu filho praticamente grudou no namorado desconhecido da colega de apartamento de minha amiga...

"E quando for a hora de desabafo sereno e meigo, desabafem. Mas por tudo o que carregam de mais caro, olhem para a filha como mãe de uma criança e não apenas como mulher sem marido. Do resto, Deus cuida. Só não deixem que a decepção governe suas vidas. Pais de mãe solteira não podem ser cruéis, nem ausentes. Sejam pais pela segunda vez ou terceira vez. Gostem outra vez desta menina e assumam com ela o peso desse tipo de maternidade. Será bom para ela, será bom para vocês. E o que é mais importante: será bom para a criança." (texto: http://www.padrezezinhoscj.kit.net/artigos/fo3.htm)

tenho me sentido incompreendida...

Quando soube que estava grávida o relacionamento com o pai de meu filho já estava um tanto quanto difícil devido ao fato de eu ter começado a ver com clareza o seu caráter (ou melhor, a falta dele)... mesmo assim, morando juntos, decidi que tentaria. A gravidez, que deveria ser um período de tranquilidade foi simplesmente um inferno. Meu filho nasceu dois dias depois da minha colação de grau... E nasceu em meio a tantas mentiras que dava pena... Com sete dias de vida, isto é, no dia 30 de dezembro de 2004, teve que ser internado pra tratar de um problema, que até hoje não sabemos qual era (ou ainda é). O pai??? Estava em outra cidade se divertindo com amigos e ex-namoradas... mentindo que não podia ver o filho (internado em outra cidade) pois tinha que trabalhar (no emprego FICTÍCIO). Em seis meses, depois de muitas discussões horríveis, muitas coisas quebradas e a alma em mil pedaços: O Abandono e a Separação (do que já estava separado). Voltei a morar definitivamente com meus pais, numa condição emocional nada confortável: estava sozinha, com o filho (de um mentiroso) no colo, tendo tido que abandonar projetos profissionais... Em casa, fui me virando como dava... meus pais ajudaram muito (especialmente durante os períodos de depressão) e ainda ajudam (nos mesmos períodos e fora deles)... Hoje estou trabalhando e tendo pouca (ou quase nenhuma independência financeira) já que o emprego paga bem, mas com ele eu não pago, pro meu filho e pra mim, o padrão de vida que eu tive e que meu filho está tendo. Isso me dá desespero. Sinto como se nunca eu fosse andar com minhas próprias pernas... sinto-me aleijada... quero sair e me divertir com amigos, quero buscar novos horizontes pra mudar o rumo de minha vida profissional, quero estudar mais (outras coisas), quero cuidar de mim, quero cuidar da minha vida... mas PARA TUDO dependo de meus pais pra me ajudarem a fazer o papel que o PAI faz na esquação MÃE+PAI+FILHO= FAMÍLIA DE PESSOAS FELIZES... Não posso cobrar esse papel de meus pais... e o desespero de não conseguir me ver em outra condição diferente desta está me consumindo. Não estou conseguindo ser boa mãe... e quando tento, para meus pais é sempre pouco... (me sinto incompreendida - eles nunca viveram essa situação...). Sei que não deveria me importar, mas é natural do ser humano querer aprovação de alguém... e a quem eu pediria aprovação senão de quem está mais perto? Por que é tão difícil?? Por que é tão fácil perder a fé??

Não consigo ver a saída... não consigo ver a luz no fim do túnel... Pra mudar de vida preciso mudar de emprego, ganhar mais, pra poder ter independência de estudar, me locomover, morar, pagar alguém que cuide de meu filho enquanto faço o que é necessário pra encontrar um novo caminho, pra encontrar uma solução.

Nunca me senti tão sozinha... e parece que isso não vai passar nunca... Não estou suportando mais coisa alguma... quando vejo que não há saída desejo apenas ter coragem pra desistir de tudo.

2 comentários:

Aline disse...

Oie!!!
Não importa quanto tempo vc tem, mas vc é uma boa amiga e com certeza uma boa mãe em tempo integral... pq a gente sabe que vc ta com a sua cabecinha no seu filho e nas pessoas que vc ama o tempo todo... mesmo quando está conferindo a fita...rss
=)
Eu ainda to fazendo curso de CAIXA... XD
Beijos, beijos e manda beijos pra Dona Cris =)

Anônimo disse...

Olá!!
Acho que tudo na vida passa, algumas demora outras não, mas tudo passa. Tente se focar em mudar em achar a saida para resolver e não para lamentar o acontecido.
Olhe pra frente mesmo que o caminho seja longo ande pra frente não olhe pra traz olhe. Comesse agora!